terça-feira, 19 de julho de 2011

Os cuidados no consumo de refrigerante


Os refrigerantes entram comumente no cardápio de crianças e adultos sem muito critério, principalmente nas refeições fora de casa. As versões zero, light e diet, por conterem adoçante em vez de açúcar e serem bem menos calóricas, estão entre as mais pedidas aos garçons. Mas sendo uma bebida pouco nutritiva e com outras substâncias na fórmula que podem ser prejudiciais ao organismo, é importante não ir com muita sede ao pote. Ou melhor, à garrafa ou à latinha.

Qualquer refrigerante que contenha fosfato entre os ingredientes, como os feitos à base de cola – e aí estão incluídos também os tipos zero, light e diet – dificulta a absorção de cálcio no corpo. Assim, se você comer por exemplo um sanduíche de queijo acompanhado da bebida, vai ficar sem aproveitar corretamente um dos principais minerais disponíveis neste derivado do leite. “Ao longo do tempo, se essa carga de fosfato for grande, a pessoa fica ainda mais sujeita a ter problemas de enfraquecimento dos ossos que surgem com a falta de cálcio”, diz a nutricionista Daniela Mazuco, de São Paulo.

Nas crianças e jovens em fase de desenvolvimento esse pode ser um problema, principalmente porque é comum que eles substituam sucos, leite ou vitaminas de frutas por refrigerantes nas refeições. Mulheres com tendência à osteoporose – doença que torna os ossos mais frágeis – também fazem parte do grupo que deve ir devagar no consumo da bebida. “Não existe uma quantidade ideal recomendada, mas a sugestão é que o refrigerante fique apenas para ocasiões especiais, como as festas”, ressalta Daniela.

Isso porque, assim como o fosfato, as substâncias químicas usadas para realçar as cores e os sabores dos refrigerantes podem fazer mal ao estômago também – sempre independentemente de a versão ser a tradicional, zero, diet ou light. “Os corantes e aromatizantes sobrecarregam todo o organismo, sendo, em excesso um risco especialmente para pessoas predispostas a desenvolver alergias ”, alerta a nutricionista.

Equilíbrio é o principal

Além de causar obesidade, o excesso de açúcar do refrigerante tradicional é capaz de reduzir a quantidade de bactérias boas presentes no intestino – aquelas que ajudam a digerir a comida e a absorver as vitaminas e os minerais de cada alimento. Com essas funções prejudicadas, as defesas do organismo baixam a guarda, deixando a pessoa mais suscetível a doenças.

Embora a indústria já tenha lançado opções de refrigerantes enriquecidas com vitaminas do complexo B, zinco e magnésio, isso não resolve o problema. O mais importante, segundo Daniela, é manter uma alimentação natural e equilibrada para que o corpo esteja mais bem preparado e não seja tão prejudicado pela vontade de tomar um refrigerante de vez em quando.

Além de consumir leite e queijos no café da manhã com regularidade, o espinafre é uma hortaliça rica em cálcio e boa opção para quem não consegue ficar longe deles. Para fortalecer a flora intestinal e o sistema imunológico, bem como acrescentar as porções de cálcio necessárias, iogurtes e bebidas lácteas fermentadas também são excelentes no lanche.     

disponivel em : http://alimentacao.terra.com.br/noticias/para-sua-diversao-13/os-cuidados-no-consumo-de-refrigerante-293

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