terça-feira, 19 de julho de 2011

Churrasco sem exagerar na dose



Linguiça, pão com alho, batata frita, cervejinha e refrigerante. Várias carnes suculentas no espeto e, para completar, aquela banana açucarada de sobremesa. Imagine tudo isso ao meio-dia. O churrasco tem todos os ingredientes para dar água na boca, mas como passar por essa “aventura gastronômica” cheia de comidas gordurosas sem exagerar na dose?

A nutricionista Rute Mercurio diz que o primeiro passo deve ser dado antes de você se dirigir ao local do almoço. “É importante não chegar ao churrasco de barriga vazia, o que aumenta a ansiedade e as chances de a pessoa avançar no primeiro petisco que encontrar pela frente”, diz.

Assim, comer algo antes de sair de casa, de preferência uma proteína, é uma boa ideia. Podem ser não mais que três fatias finas de peito de peru dentro de uma fatia de pão integral dobrada, ou um ovo cozido. São opções que já ajudam. “A proteína é um dos melhores nutrientes que existem para dar a sensação de saciedade, pois leva mais tempo para ser digerida. Presente no ovo e no peito de peru, é boa para forrar o estômago caso a carne demore a sair, como é comum acontecer nos churrascos”, aconselha a nutricionista.

Depois de ter se preparado em casa, na chegada vá devagar.  Antes de avançar no pão com alho ou na linguiça, procure pelas saladas. Elas costumam estar disponíveis antes da carne e oferecem fibras, que também ajudam a preencher espaço no estômago. O risco de você exagerar nos itens mais “gordos” será bem menor. “Além das saladas, os legumes assados, como beringela e abobrinha, são outra boa opção. A batata, rica em carboidratos, está fora desse grupo”, ressalta a nutricionista.

Na hora de comer carne

Com relação às quantidades, segundo Rute, mais ou menos 100 gramas de carne, em geral, já são o suficiente para uma pessoa se sentir bem alimentada. Caso esse limite seja ultrapassado, é comum que o organismo tenha maior dificuldade de digerir o alimento, levando à sensação de estufamento e ao acúmulo de gases.

Se você passar muito desse limite, como é comum nos churrascos, a solução é tentar reduzir os copos de bebida alcoólica entre uma garfada e outra e moderar nas sobremesas doces. Segundo a nutricionista, os doces, como as bebidas, dificultam a digestão. Ela explica que o álcool atrapalha por prejudicar a absorção dos nutrientes de outros alimentos e os doces por serem aproveitados pelo organismo de maneira lenta – o que também dá sonolência. “Por isso, no fim do churrasco, sorvete ou banana assada com açúcar e canela não são pratos muito interessantes, ainda que a canela seja um bom digestivo”, explica Rute.

Para ajudar na digestão, ela indica a maçã assada. Aí sim você pode misturar a canela, mas sem o açúcar, claro. “O próprio aquecimento da fruta na churrasqueira realça o sabor doce”, sugere.

Outro excelente digestivo para acompanhar o churrasco, lembra Rute, é o suco de abacaxi. Pode ser uma boa pedida para reduzir o consumo de cerveja e refrigerantes.

Custom Editora
Especial para o Terra

Vitaminas: alimentos ou cápsulas?


 OU

???????????

Para manter corpo e mente em ordem, é essencial uma alimentação saudável. Isso significa, como diz o médico ortomolecular Dr. Rogério Gama, do Rio de Janeiro, basicamente incluir vitaminas e minerais na dieta. “Uma alimentação correta deve fornecer todos esses nutrientes sem a necessidade de suplementos”, diz ele. Mas, com a correria do dia a dia, às vezes fica difícil de seguir essa recomendação, que envolve ingerir, entre outras coisas, muitas frutas, cereais, legumes e verduras regularmente.

Hoje em dia, segundo o médico, sabe-se que o nosso corpo precisa basicamente de 13 vitaminas, cada uma delas com uma função diferente. Presentes em pequenas quantidades em nosso organismo – que produz apenas a vitamina D – mas abundantes nos alimentos, esses micronutrientes são essenciais para o funcionamento saudável do organismo, as reações metabólicas e o combate às doenças.

O médico explica que, para manter as doses de vitaminas e minerais necessários, a primeira regra é que, ao montar um prato, se inclua nele pelo menos um elemento de cada grupo alimentar, por exemplo, carne, verdura, legume, um cereal e uma fruta. “Nenhum elemento mais importante que o outro”, afirma. “Carnes, peixes, leites e derivados, verduras, frutas e legumes são importantes e deve-se alternar sempre que se come”.

Só quem não se alimenta corretamente, diz. Gama, deve recorrer à suplementação vitamínica. Porém, nesse caso, é necessário passar por uma consulta médica e por exames, que irão fazer o diagnóstico das carências de nutrientes. A indicação de complementos, ele adverte, também deve ser uma decisão do médico.“Tem gente que toma vitamina E em cápsulas mas não sabe que ela se dissolve em gordura e não em água”, ele exemplifica.

Segundo o médico, pesquisas mostram que a ingestão de cápsulas de vitaminas sem controle nenhum pode ser até prejudicial em alguns casos. Por exemplo, diz ele, o betacaroteno não deve ser tomado por fumantes, pois aumenta a tendência a ter câncer de pulmão. Mas as demais vitaminas podem ser até mais necessárias para esse grupo. “Os fumantes geralmente precisam de 20% a mais de vitaminas do que os não-fumantes”, diz Gama.

Custom Editora
Disponivel em : http://alimentacao.terra.com.br/noticias/para-sua-diversao-13/vitaminas-alimentos-ou-capsulas-295

Os cuidados no consumo de refrigerante


Os refrigerantes entram comumente no cardápio de crianças e adultos sem muito critério, principalmente nas refeições fora de casa. As versões zero, light e diet, por conterem adoçante em vez de açúcar e serem bem menos calóricas, estão entre as mais pedidas aos garçons. Mas sendo uma bebida pouco nutritiva e com outras substâncias na fórmula que podem ser prejudiciais ao organismo, é importante não ir com muita sede ao pote. Ou melhor, à garrafa ou à latinha.

Qualquer refrigerante que contenha fosfato entre os ingredientes, como os feitos à base de cola – e aí estão incluídos também os tipos zero, light e diet – dificulta a absorção de cálcio no corpo. Assim, se você comer por exemplo um sanduíche de queijo acompanhado da bebida, vai ficar sem aproveitar corretamente um dos principais minerais disponíveis neste derivado do leite. “Ao longo do tempo, se essa carga de fosfato for grande, a pessoa fica ainda mais sujeita a ter problemas de enfraquecimento dos ossos que surgem com a falta de cálcio”, diz a nutricionista Daniela Mazuco, de São Paulo.

Nas crianças e jovens em fase de desenvolvimento esse pode ser um problema, principalmente porque é comum que eles substituam sucos, leite ou vitaminas de frutas por refrigerantes nas refeições. Mulheres com tendência à osteoporose – doença que torna os ossos mais frágeis – também fazem parte do grupo que deve ir devagar no consumo da bebida. “Não existe uma quantidade ideal recomendada, mas a sugestão é que o refrigerante fique apenas para ocasiões especiais, como as festas”, ressalta Daniela.

Isso porque, assim como o fosfato, as substâncias químicas usadas para realçar as cores e os sabores dos refrigerantes podem fazer mal ao estômago também – sempre independentemente de a versão ser a tradicional, zero, diet ou light. “Os corantes e aromatizantes sobrecarregam todo o organismo, sendo, em excesso um risco especialmente para pessoas predispostas a desenvolver alergias ”, alerta a nutricionista.

Equilíbrio é o principal

Além de causar obesidade, o excesso de açúcar do refrigerante tradicional é capaz de reduzir a quantidade de bactérias boas presentes no intestino – aquelas que ajudam a digerir a comida e a absorver as vitaminas e os minerais de cada alimento. Com essas funções prejudicadas, as defesas do organismo baixam a guarda, deixando a pessoa mais suscetível a doenças.

Embora a indústria já tenha lançado opções de refrigerantes enriquecidas com vitaminas do complexo B, zinco e magnésio, isso não resolve o problema. O mais importante, segundo Daniela, é manter uma alimentação natural e equilibrada para que o corpo esteja mais bem preparado e não seja tão prejudicado pela vontade de tomar um refrigerante de vez em quando.

Além de consumir leite e queijos no café da manhã com regularidade, o espinafre é uma hortaliça rica em cálcio e boa opção para quem não consegue ficar longe deles. Para fortalecer a flora intestinal e o sistema imunológico, bem como acrescentar as porções de cálcio necessárias, iogurtes e bebidas lácteas fermentadas também são excelentes no lanche.     

disponivel em : http://alimentacao.terra.com.br/noticias/para-sua-diversao-13/os-cuidados-no-consumo-de-refrigerante-293

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Usar garfo maior durante as refeições ajuda a comer menos ??

Garfos maiores também podem auxiliar na tarefa de emagrecer, é o que diz estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Salt Lake City. Foto: Getty Images 
Garfos maiores também podem auxiliar na tarefa de emagrecer, é o que diz estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Salt Lake City

Uma dica bem conhecida para ajudar na dieta é usar pratos menores, pois assim você fica satisfeito com porções mais pequenas. A novidade, noticiada no site da Time deste domingo (17,) é que garfos maiores também podem auxiliar na tarefa de emagrecer, é o que diz estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Salt Lake City.
Publicada no Journal of Consumer Research, a pesquisa foi realizada em um restaurante italiano da cidade. Ao longo de dois dias, os autores do estudo selecionaram aleatoriamente garfos extraordinariamente grande (20% maior do que os garfos normais do restaurante) e garfos muito pequenos (20% menor que o normal). Cada prato de comida era pesado antes de ir para o cliente e assim que ele voltasse para calcular o quanto havia consumido.
No geral, os resultados mostraram que os clientes com garfos maiores comiam menos. Eles chegaram a conclusão de que quanto menor o garfo, mais tempo leva para satisfazer a fome, pois precisam dar um número maior de garfadas durante cada refeição.
 
disponivel em: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5246441-EI16559,00-Usar+garfo+maior+durante+as+refeicoes+ajuda+a+comer+menos.html

Pessoas obesas devem amar seu corpo para emagrecer!

Pesquisadores afirmam que a autoimagem que a pessoa obesa tem do próprio corpo tem influência direta com o processo de perda de peso. Foto: Getty Images 
 
Estudo mostra que obesos que estão de bem com sua autoimagem conseguem emagrecer com mais facilidade começar a trabalhar a autoimagem é o primeiro passo para que os obesos comecem a perder peso, é o que indica um estudo desenvolvido na Technical University of Lisbon e na Bangor University, com informações do jornal Daily Mail.

Os pesquisadores descobriram que mulheres obesas que foram orientadas com relação à sua saúde perderam 2% do seu peso inicial em um ano. No entanto, entre as mulheres que, além disso, tiveram discussões em grupo para falarem sobre suas barreiras pessoais, a perda de peso foi ainda maior, alcançando os 7%.
 
A pesquisa indica que a imagem que a pessoa faz do próprio corpo representa o seu grau de confiança, composto por uma mistura de experiências de vida, personalidade e pressões sociais.
 
O líder da pesquisa, Pedro Teixeira, afirmou que os problemas de imagem corporal são muito comuns entre as pessoas obesas, o que os leva a comer para se sentirem mais confortáveis ou a adotarem padrões rígidos de alimentação, dificultando ainda mais a perda de peso.
 
Segundo ele, os resultados mostram uma forte relação da autoimagem corporal com a redução da ansiedade sobre as opiniões das outras pessoas e mudanças positivas no comportamento alimentar.

 A conclusão da pesquisa foi publicada no International Journal of Behavioural Nutrition and Physical Activity .

6 dicas para entrar em forma após o parto


Não esqueça do cálcio:  Embora haja algum debate sobre a quantidade de cálcio que as mulheres que amamentam devem consumir cálcio, é fundamental para .... Foto: Getty Images
Embora haja algum debate sobre a quantidade de cálcio que as mulheres que amamentam devem consumir cálcio, é fundamental para manter ossos e dentes fortes ter um filho é algo realmente prazeroso, mas as transformações que o nosso corpo passa tanto hormonais como físicas se instalam em nosso corpo depois que o bebê nasce. Ganho de peso, flacidez, estrias, entre outras mudanças, são as maiores queixas das mulheres pós-maternidade. O site Health ensina seis maneiras de entrar em forma depois do parto.
Mas saiba: não existe um modo mágico para você emagrecer rapidamente, mas com hábitos alimentares saudáveis e exercícios regulares, é possível começar a ter seu corpo pré-gravidez. Ao contrário de pessoas que fazem dieta, o corpo de uma mãe precisa de nutrientes certos para manter o bebê saudável. Veja a lista de alimentos que aumentam a energia e te ajudam a perder peso.
 
Invista na Proteína:
Alimentos classificados como proteína contêm hormônios que combatem a fome e deixam a sensação de saciedade por mais tempo. Peixe, carne e ovos também são ricos em ferro e vitamina B12, aumentando os níveis de energia das pessoas. Só tome cuidado com a gordura presente em alguns cortes da carne vermelha. A gordura saturada em excesso não ajuda nem na dieta, nem na saúde cardiovascular.
 
Combata a inflamação:
Dar à luz gera trauma e estresse para o corpo e pode causar uma queda no sistema imunológico causando inflamação interna. Para combater esse mal, é importante ingerir alimentos considerados antiinflamatórios. Alho, chá verde e especiarias como açafrão são coadjuvantes contra infecções.
 
Cuide do seu leite:

Se você está amamentando, a maioria dos especialistas sugere a adição de 500 calorias por dia de alimentos nutritivos. Beba muita água e escolha alimentos ricos em fibras. Evite beber álcool em excesso - o que você come vai para o seu leite, por isso, se a criança tiver gases, diarreia pode ser o resultado de uma reação alérgica a um determinado alimento. Para estimular a produção de leite, consuma ervas como camomila e erva-doce.

ABC das vitaminas:

Essas vitaminas são importantes para a sua dieta:
Vitamina A: Você perde através da amamentação. Para fazer a reposição coma bastante espinafre, cenoura, batata-doce e couve.
Vitamina C: É transmitida ao bebê através do leite materno. Cerca de 120 miligramas por dia é o suficiente para a reposição. Boas fontes incluem pimentões vermelhos, laranjas e brócolis.
Vitamina D: Mantém os ossos fortes e é produzida quando a pele é exposta à luz solar, mas alimentos como fortificado, ovos e cogumelos ajudam na manutenção da vitamina.
Vitamina E: Te ajuda a manter uma circulação saudável. É encontrada em nozes, sementes e ovos.
Potássio: Ajuda a equilibrar a pressão sanguínea. Adicione bananas, feijão e abóbora à sua dieta.

Não esqueça do cálcio:

Embora haja algum debate sobre a quantidade de cálcio que as mulheres que amamentam devem consumir cálcio, é fundamental para manter ossos e dentes fortes. Certifique-se de comer em abundância produtos de baixo teor de gordura, mas ricos em cálcio como figos, feijão e ervilhas, ou folhas verdes.

Coma muito peixe:

Omega-3 e os ácidos graxos encontrados nos peixes e no óleo de peixe ajudam no desenvolvimento sensorial, cognitivo e motor da criança. O leite materno é rico em DHA, um tipo de ácido graxo ômega-3 que ajuda no crescimento do cérebro. Recomendações são de 0,3-0,5 gramas de DHA por dia, e boas fontes incluem salmão, atum e nozes. Além disso, pode diminuir a incidência de depressão pós-parto.

terça-feira, 12 de julho de 2011

TRATAMENTOS PARA REDUZIR GORDURA LOCALIZADA.

Tratamentos prometem maiores reduções em poucas sessões

A receita para um corpo em forma todo mundo conhece: alimentação saudável, exercícios físicos e, quem sabe, algum tratamento estético. O uso da tecnologia e cremes, inclusive, tem se mostrado bastante eficiente para reduzir as gordurinhas localizadas e a celulite. Eles ajudam, principalmente, naqueles casos em que, por mais abdominais que se faça, a barriguinha insiste em não ir embora. Ou então para quem procura resultados mais rápidos. E, no que depender das novidades nas clínicas e consultórios, esta rapidez é digna do personagem dos quadrinhos The Flash.

Quer um exemplo? O Power Wrap promete uma perda de até 12 centímetros de medidas em apenas duas horas. O tratamento consiste, primeiramente, em uma esfoliação completa para, então, serem aplicados cremes que aceleram a queima de gorduras. A fisioterapeuta e criadora do método, Flor di Santi, conta que o próximo passo é envolver o corpo com bandagens umedecidas em neurocosméticos. “Elas ativam a circulação e ajudam na eliminação de líquidos. Depois disso, a paciente faz sessão de 30 minutos no aparelho de ginástica Power Plate e, por último, recebe uma drenagem linfática”, completa. A sessão custa aproximadamente R$ 150.

Os aparelhos Cellutec e Ultravac, por sua vez, chegam a reduzir até oito centímetros em uma única sessão. “Através de movimentos circulares e vibratórios, o Cellutec atua nos tecidos mais profundos, melhorando até 70% da celulite e afinando o corpo. Em uma sessão, a cliente é capaz de perder até oito centímetros”, diz Maria Ofélia Pessoa, do Squasso SPA. O preço médio da sessão é R$ 85. Já o Ultravac é um aparelho que mistura a ação ultrassom com a ação de endermologia. “Essa combinação ativa o sistema circulatório, realizando uma micromassagem ultrassônica nas estruturas abaixo da derme. Ela ainda atua nos sistemas circulatórios e linfáticos, e auxilia na liberação das toxinas que são lançadas na corrente sanguínea. Pode-se perder até oito centímetros na primeira sessão", comenta a esteticista Adriany Menda, do Cattel Spa, onde a sessão sai por R$ 140.

A drenagem lipossônica também promete acabar com oito centímetros, especialmente de barriga, em uma sessão. Podem ser feitas, em média, três sessões, somando uma perda de 24 centímetros. “No tratamento é utilizado um equipamento de mais de 50 watts de potência real, com uma técnica de drenagem exclusiva, sem riscos à saúde, principalmente por ser um procedimento não invasivo e um gel desenvolvido com ajuda de profissionais do setor estético”, dizem os responsáveis pelo método, os fisioterapeutas Dr. Dino A. Volpa e Dr. Roberto A. Santos, da Clínica Stesis. Os preços variam de R$ 440 a R$ 800.

Para quem prefere dar forma ao bumbum rapidamente, o Diglúteo é o tratamento indicado para enrijecer a área. Ele combina três aparelhos: o S1, que trabalha todos os grupos musculares dos glúteos ao mesmo tempo, o F1, que trabalha, separadamente, os grupos musculares dos glúteos, e o Skintonic, que cuida da pele, devolvendo sua elasticidade e rigidez. Realizado na Clínica Dicorp promete o resultado em duas semanas.

Também na Dicorp, a Cavitação trata a celulite e a gordura localizada. “Um poderoso
e potente ultrassom gera uma agitação molecular que promove a ruptura das células adiposas, transformando-as em moléculas menores, que são eliminadas com mais facilidade pelo sistema linfático. Com isso, há melhor definição dos contornos corporais e diminuição dos graus de celulites. Já na primeira sessão, é possível ver os resultados”, diz a gerente Nídia Gonçalves. A sessão dura 50 minutos e as perdas podem chegar a quatro centímetros.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

NOVIDADE: Elimine gordura com resfriamento

            
Chega ao Brasil aparelho que combate os excessos localizados

Quando foi lançado no segundo semestre do ano passado, o Coolsculpting, da Zeltiq, promoveu uma verdadeira revolução no mundo da estética ao prometer acabar com a gordura localizada por intermédio de seu resfriamento. O método passou no crivo da exigente FDA (Food and Drug Administration – órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos) e não demorou a conquistar fãs em mais de 40 países. Agora, chegou a vez da ANVISA – o similar brasileiro do FDA – comprovar sua eficácia e liberar a entrada do aparelho no Brasil.

Criado por pesquisadores de Harvard, o Coolsculpting é uma arma poderosa para combater a gordura localizada, que deve fazer muito sucesso entre os brasileiros também. Isso porque o aparelho promete congelar e eliminar os "pneus" sem lipoaspiração, anestesia ou qualquer tipo de procedimento invasivo.

“O Coolsculpting Zeltiq é um aparelho com cabeçote acoplado com uma ponteira que faz um vácuo na dobra onde está a gordura e resfria a região. Este cabeçote pode ser acoplado no abdome ou flanco e resfria a região por uma hora a uma temperatura de 2°C”, explica a médica Isabel Martinez, membro da Associação Americana de Laser e Cirurgia e proprietária da Clínica Martinez, em São Paulo. Para quem está com excesso de gordura, a dermatologista recomenda uma sessão mais longa. “Caso o abdome tenha muita gordura, o ideal é fazer aplicações de uma hora na parte superior e mais uma hora na inferior”.

A grande vantagem do novo tratamento é que ele elimina gorduras sem corte e agulhadas. “Funciona porque congela as células de gordura sem prejudicar os tecidos ao redor. Esse processo danifica os reservatórios, que depois são eliminados pelo próprio organismo”, conta a médica. Isabel destaca ainda que “com o resfriamento, acontece a apoptose – que é a morte da célula – e uma outra célula chamada macrófago limpa as células mortas nos dias seguintes à aplicação”.

Cuidados essenciais
O dermatologista Jardis Volpe aponta mais uma qualidade do Coolsculpting: é indolor. “Sem contar que ele possibilita a redução da gordura em até 22% após duas a três sessões”, completa. A doutora Isabel, porém, faz um alerta para os pacientes não esperarem resultados milagrosos de um dia para o outro. “É importante o paciente saber que o resultado é observado nos dois ou três meses subsequentes”, ressalta a médica.

Segundo o doutor Volpe, estão proibidas de se submeterem ao Coolsculpting as gestantes e as pessoas com vasculites e doenças de pele que pioram com o frio. Fora isso, ele é liberado para todo mundo e causa poucos efeitos colaterais. A pele pode apresentar vermelhidão, inchaço e dormência temporárias. No mesmo dia, a paciente pode voltar a sua rotina normal.

A previsão da fabricante Zeltiq é que cada sessão custe perto de R$ 2.500.


Da Latta
Especial para o Terra

terça-feira, 5 de julho de 2011

Blusas para Gordinhas – Fotos e Modelos


As mulheres gordinhas sempre reclamam da falta de opção quando se trata de peças de roupas, mesmo com tantas lojas de tamanhos grandes ainda existe uma certa dificuldade de achar o modelito perfeito, porém as lojas especiais para mulheres gordinhas estão cada dia mais atualizada ao tamanho trazendo peças modernas.
Não são todos os tipos de trajes que ficam bem, existe trajes próprios que valorizam o corpo de uma mulher gordinha como por exemplo também os tipos de cores, os vestidos devem ser usado porém no comprimento certo e também na cor certa dando sempre preferências as cores escuras.

Blusas para Gordinhas

Os modelos de blusas mais indicados são as mais soltinhas, nada de blusas apertadas marcando as famosas gordurinhas localizadas, e hoje é possível encontrar vários modelos de blusas no qual valoriza o corpo feminino além de ralçar partes que mais chamam a atenção como por exemplo os seios.
Os modelos de blusinhas mais curtas devem ser usadas junto de coletes e jaquetas que ajudam a cobrir mais, já as blusas mais compridas não possui restrições podem ser usada sem outro complemento acima, podendo abusar dos acessórios para valorizar ainda mais o visual.

Dicas

O uso de acessórios é muito importante já que é outro modo de chamar a atenção, desviando os olhares de outras partes do corpo, as blusas estampadas podem ser usadas com vários estilos de calças, só evite usar calças estampada já que ajuda a aumentar o volume.
Caso você tenha pouco seio não use blusas com gola ”V” prefira as de gola normal, caso você tenha bastante seio procure disfarçar o tamanho usando blusas estampadas, os acessórios como bijuterias, cintos e bolsas modernas são fundamentais para valorizar o visual de uma gordinhas, já que não tem acesso a todos os outros trajes.
Fonte : Mulher Beleza

Confira abaixo fotos e modelos das blusas para gordinhas:

domingo, 3 de julho de 2011

"Comida não resolve tristeza"

Susie Orbach, psicanalista inglesa que tratou dos distúrbios alimentares de Lady Di, fala da relação das mulheres com a comida

Chris Bertelli, iG São Paulo


Foto: Getty Images
 
"A comida não vai fazer nada além de matar a sua fome", diz a psicanalista
Fios brancos e rugas assumidas, Susie Orbach é a imagem daquilo que defende. Autora de nove livros sobre a ditadura dos padrões de beleza e transtornos alimentares, co-fundadora do Women Theraphy Centre, em Londres, em 1976, e uma das psicanalistas mais conceituadas da atualidade, ela ganhou notoriedade ao ser escolhida pela princesa Diana como sua terapeuta na luta contra a bulimia - distúrbio alimentar caracterizado pela ingestão exagerada de comida seguida de vômitos provocados.
Orbach critica a sociedade atual, seu medo exacerbado de gordura e o que chama de indústria da dieta. “Há um aumento da comida saudável, mas também há um aumento da obesidade. Temos medo de gordura, porém somos gordos. Estamos com medo de comer, então comemos o tempo todo ou não comemos nada”, disse ela, em entrevista ao Delas.
Para a psicanalista, o principal caminho a ser seguido é simples: reconhecer o que é a fome. “Se não tem fome e quer comer, a pergunta é “o que você quer realmente?” Porque a comida não te dará nada além de saciedade. Se você não sabe o que quer comer quando não está com fome, você quer qualquer coisa, menos comida. Você pode querer um abraço, chorar, conversar, se fechar, menos comida”, relata.
A relação entre comida e emoções, que costuma ser um grande problema tanto para a obesidade quanto para os transtornos alimentares, é alvo da . “Não adianta, o chocolate não resolve a tristeza. A única coisa possível nesse caso é senti-la. Você não precisa fugir dela, fazer com que ela passe, você pode senti-la, assim como pode sentir a felicidade”, afirma.



Foto: Chris Bertelli
Susie Orbach recebeu o Delas durante um congresso de Psicanálise, em São Paulo
Leia a entrevista completa com Susie Orbach.
iG: Aqui no Brasil há uma pressão enorme em torno da forma do corpo, pois é calor e ele fica mais à mostra. Isso, de alguma forma, pode levar as mulheres aos problemas alimentares?
Não é só porque é quente, é porque os brasileiros têm uma história do corpo, que é a de ter bumbum avantajado. E então vocês têm a cultura visual norte-americana, que é a dos seios fartos. Na verdade, é a questão cultural aliada à pressão comercial, o que faz com que as mulheres se sintam infelizes com seus corpos.
Nós poderíamos ter uma cultura em que celebrássemos todos os tamanhos:
grande, pequeno, médios e assim por diante. Temos diversos tamanhos de mulheres e todas se sentem enormes. Precisamos ser capazes de identificar o que sentimos, nossos desejos, e assumir nosso corpo

iG: Por que as pessoas querem ser magras?
Se você pergunta para as pacientes o que elas acham que seriam se fossem magras, as respostas são assustadoras. São coisas como “Todo mundo ia me querer”, “Eu não teria dor”, “As coisas se resolveriam mais facilmente”. É preciso deixar claro que isso é uma fantasia e nunca seria verdade.
O fato das mulheres viverem fazendo dieta também não é uma forma de estar doente?
Segundo alguns dados, 96% mulheres estão em dieta. Acho que isso é um problema de saúde, porque há sempre uma ansiedade quando você come ou uma euforia, é sempre um plano que se faz. É uma doença. É uma angústia mental e não tenho dúvidas de que há implicações mentais nisso, mas não estudamos ainda essa relação.
Dizemos sempre “ah, é é tão bom que ela esteja fazendo dieta”, quando na verdade não é. As companhias alimentícias nos tornam completamente loucos com essa venda de produtos, principalmente para dieta. É claro que 97% das dietas fracassam, ou essas indústrias não teriam lucro, porque se a dieta der certo, você só usa o produto uma vez.
Há 50 anos as mulheres jejuam e comem demais, jejuam e comem demais – o corpo permanece o mesmo, a forma não muda, mas elas fazem isso e não necessariamente estão saudáveis. Temos que aprender a comer e a sermos felizes para sempre.

iG: Temos visto o crescimento de modelos plus size em capas de revista, atrizes que posam sem maquiagem, há a impressão de que estamos menos exigentes, ou que há uma brecha para uma beleza mais real, menos esquálida. Isso é real?
É preciso analisar se não é algo criado pela indústria, parece um pouco campanha de marketing, mas acredito que ações assim, ainda que pequenas, possam ser uma ajuda para as mulheres encararem o diferente. Quero organizar um movimento grande. (Em 2011, Susie pretende lançar uma campanha em todo o mundo a fim de criar uma nova cultura visual, em que o diferente e a beleza real de meninas e mulheres possam ser valorizados).

iG: Não é raro ouvirmos relatos de mulheres que, eventualmente, vomitam.
Elas não se consideram bulímicas porque não o fazem sempre, somente depois de um exagero muito grande. Essa mulher também está doente?

Quando você come muito esse ato acaba sendo sempre de uma forma desesperada, você não sente a comida. Em épocas como o Natal, por exemplo, em que se come demais, nos próximos dias seu corpo vai se ajustar, ele foi feito para comer mais um dia e menos no outro. Não é por isso que elas vomitam, é uma questão psicológica. Elas pensam: “Eu comi demais, eu estou mal, eu tenho que me ver livre disso”. É bulimia, embora as pessoas não digam e não assumam.

iG: Como essa proibição de alimentos vista nas dietas influencia na questão da obesidade ou dos transtornos alimentares?
É muito comum que isso gere uma ansiedade. Porque não é permitido, então não tem, então quando você pode, você come demais, mas não saboreia, porque não pode, é proibido. E depois vem o sentimento de culpa e para acalmá-lo, você come mais. Aí diz: “não tem problema, porque eu vomito ou começo a dieta na segunda”. As pessoas entram nesse ciclo, não saboream, não sabem o quanto aquele alimento é bom.

iG: É possível mudar essa relação sozinha ou todo mundo precisa de ajuda?
A cultura é muito forte e é bem difícil. Mas eu escrevi muitos livros que falam como mudar sozinho ou com amigos. (Susie é autora do livro "O que as mulheres querem?" e "Sobre a comida: reaprenda a comer", entre outros títulos)

iG: Qual a importância da família na alimentação?
As famílias hoje em dia estão muito ansiosas com relação à comida, discutem o que deveriam ter comido o que não deveriam ter comido. Isso passa dos pais para os filhos.

iG: Estar acima do peso é ruim, estar abaixo do peso é ruim, o peso ideal não se enquadra no padrão. Como a mulher pode alcançar um equilíbrio em sua relação com o corpo?
É muito difícil, é uma luta. Mas podemos fazer um paralelo com ir ao banheiro: você vai e pronto. Se tivéssemos uma regra que dissesse que não podemos fazer xixi hoje ou que temos que ir ao banheiro cinco vezes por dia, teríamos problemas psicológicos.
Precisamos nos regular novamente. Temos que descobrir quando estamos com fome, as pessoas precisam aprender o que é a fome, o que é apetite. Fome é bom, você pode escolher como responder a esse desejo. Se você se permite sentir a fome, você sente o gosto, não apenas nas duas primeiras garfadas, mas todo o sabor do alimento, de toda a refeição e dessa forma você vai saber quando parar porque você está consciente.

É possível atravessar o inverno sem ganhar peso.

por Jocelem Salgado

O inverno está chegando e com ele vem a nossa preocupação para que as pessoas não abandonem seus hábitos saudáveis de vida, como a ingestão de uma dieta equilibrada e a prática de atividade física regular.


A relação entre inverno e ganho de peso é muito conhecida por todos nós, especialistas que trabalham nessa área. É comum observarmos homens e mulheres reclamando que sentem mais fome e que não encontram motivação para se exercitar, quando as baixas temperaturas ficam frequentes.

O fato do corpo estar menos exposto durante essa estação, coberto por roupas pesadas que escondem o excesso de gordura, faz com que muitos deixem de lado as boas práticas de vida, sem se importarem com a saúde e os danos à estética. O resultado todos já sabemos, os ponteiros da balança vão lá para cima.

A nossa experiência mostra que muitas pessoas entrarão em desespero quando no verão, os casacos forem trocados por roupas mais leves, biquínis ou sungas. As mulheres, principalmente, irão se arrepender amargamente dos excessos praticados nos meses anteriores e tentarão iniciar uma verdadeira batalha contra a balança, a fim de eliminar em poucas semanas, todo o peso adquirido. Na ânsia de perder rapidamente esses quilos a mais, muitas colocarão a própria saúde em risco, fazendo regimes de fome ou consumindo drogas anorexígenas, que podem causar dependência química.

Estudos científicos feitos nas últimas duas décadas com o objetivo de avaliar o efeito das mudanças de hábito durante os períodos mais frios do ano, mostram que há uma tendência de terminar o inverno com dois a cinco quilos a mais. Sabendo disso, o objetivo desse nosso artigo é mostrar que inverno não é sinônimo de ganho de peso, e que é possível chegar ao final dessa estação numa boa com o seu corpo, sem que para isso você deva se privar das tentações dessa época como os fondues, queijos e vinhos.

No inverno sentimos mais fome?
No inverno nosso organismo gasta mais energia para a manutenção da temperatura corporal. Sabendo disso, existem pessoas que acreditam que sentem mais fome nessa estação, pois precisam repor calorias para compensar esse gasto energético adicional. Na verdade, essa elevação do gasto energético é discreta, não sendo grande o suficiente para justificar o aumento da ingestão de calorias. Acredita-se que no Brasil, onde o inverno é mais ameno, esse aumento não chegue a 10% do gasto diário calórico para manter o organismo funcionando. Isso, portanto, não serve de desculpa para aqueles que acabam exagerando e se entupindo de alimentos altamente calóricos.

Mas porque durante os dias mais frios temos a sensação que estamos com mais fome do que nos dias quentes?
De acordo com estudos, a fome que sentimos está relacionada com a necessidade do organismo se adaptar à temperatura ambiente. No inverno, a necessidade de repor água é menor que no verão, por isso muitas pessoas reduzem o consumo de frutas e saladas, que não aquecem o organismo conforme a necessidade, e passam a dar preferência a alimentos mais quentes, calóricos e com digestão mais lenta, que proporcionam sensação de saciedade por mais tempo.

Contudo, os estudos destacam que o principal fator relacionado ao aumento do apetite nos dias mais frios tem a ver com a relação emocional que temos com a comida. Muitas pessoas buscam na comida quente (e quase sempre mais calórica do inverno) aconchego e prazer. Basta a temperatura cair alguns graus para observarmos famílias inteiras espremidas nas mesas de restaurantes ou pizzarias consumindo com nenhuma moderação massas, fondues, chocolate quente, vinhos, entre outras delícias altamente calóricas. Quando não decidem sair, o melhor programa para muitos é ficar enroladinho no cobertor, em frente à TV, de preferência comendo/bebendo algo quentinho e com certeza muito calórico.


Espante a preguiça e mexa-se!
Quando a estação mais fria do ano começa a chegar, é comum observarmos um aumento do sedentarismo entre as pessoas. Basta os termômetros registrarem temperaturas mais baixas, para que muitos interrompam a ida à academia ou deixem de fazer suas caminhadas diárias. No inverno, grande parte das pessoas se torna mais preguiçosa para a prática de esportes e acaba preferindo o cobertor, a lareira, um bom filme, e é claro, um belo saco de pipocas.

De acordo com um estudo com mais de 350 praticantes de atividades físicas realizado em São Paulo, 50% das pessoas que começam a praticar atividades físicas abandona o hábito após um período de seis meses a um ano, e geralmente isso ocorre na época das estações mais frias como outono e inverno. De acordo com a pesquisa, a estética seria um dos principais fatores responsáveis pelo problema, pois as pessoas sentem-se mais motivadas à prática de esportes no verão, quando o corpo está mais exposto e a cobrança pela boa forma física é maior.

O que muitos esquecem é que para chegar em forma no verão, é necessário cuidar do corpo a partir de agora, nos meses mais frios, uma vez que perder peso, e principalmente definir músculos e abdome, leva tempo. Por isso, mesmo nos dias mais frios, não podemos ter preguiça de jogar bola com os amigos, andar de bicicleta no parque ou ir à academia. Atividades físicas espontâneas ou programadas são muito úteis para aumentar nosso gasto calórico e nos permitir comer as delícias dessa estação.

Uma dica valiosa para quem quer se mexer nesse inverno é fazer um bom aquecimento antes de iniciar a atividade física, utilizando-se de exercícios de alongamento e exercícios leves aeróbios que envolvam grandes grupos musculares. Isso é importante porque no inverno a musculatura fica mais contraída e, consequentemente, mais vulnerável às lesões. Outra dica é manter uma ingestão de líquidos adequada, mesmo que não tenha sede, pois isso ajuda a manter a temperatura no nível normal.

Drible as calorias no inverno
Para não chegar na primavera com medo de o zíper não fechar, é necessário ficar de olho nas armadilhas que o frio traz, que podem comprometer a silhueta. Uma delas é a escolha dos alimentos. Podemos consumir todas as delícias típicas do inverno, sim, mas com moderação e bom senso.

Para esquentar o corpo, os alimentos quentes são sempre bem-vindos, por isso, preparei algumas dicas de uma boa alimentação e substituições que você pode fazer para manter-se em forma e chegar no verão com tudo em cima.

-  Substitua o chocolate quente por um chá com adoçante; se não resistir, prepare o chocolate com leite desnatado e achocolatado diet;

- Dê preferência ao founde de queijo preparado com leite desnatado e queijos magros. Sirva-o com legumes como cenoura, pepino, cogumelos, etc. Os foundes de chocolate devem ser preparados também com leite desnatado e chocolate diet e servido com frutas diversas;

- Substitua os queijos amarelos pelos brancos ou light;

- Substitua alimentos fritos por grelhados ou cozidos;

- Se receber um convite para uma feijoada, não deixe de ir, mas coma com moderação, evitando consumir as carnes gordurosas presentes no prato. Abuse de acompanhamentos como couve cozida, laranja em pedaços e o famoso vinagrete, temperado com limão e pouco sal;

- Abuse das sopas e caldos, preparando-os com legumes e verduras de sua preferência. Evite utilizar creme de leite, torradas, queijo ralado ou massas;

- Substitua os doces por frutas diversas. Se preferir uma sobremesa quente, prepare banana ou maçã com canela assadas no forno ou microondas.

- Para diminuir a sensação de fome, aumente o consumo de fibras, que além de ajudar no funcionamento do intestino, proporciona uma sensação de saciedade prolongada;

- Modere o consumo de bebidas alcoólicas. Lembre-se que elas são fontes de calorias vazias, ou seja, fornecem calorias ao seu organismo sem nenhum nutriente. O consumo de uma taça de vinho tinto por dia faz bem ao coração e aquece o corpo;

- Fracione sua alimentação: alimente-se a cada 3 horas de forma moderada (consumindo quantidades pequenas);

- Beba muita água, mesmo que não tenha sede.

"Para queimar calorias e ganhar músculos "


Quatro pesquisas dão pistas sobre como transformar as gorduras em músculos mais rapidamente

Tomar leite desnatado com chocolate logo após os exercícios

E se os médicos garantissem que tomar um copo de leite desnatado com chocolate depois dos exercícios físicos pode ajudar a queimar calorias? Parece desculpa de quem quer furar a dieta, mas não é. Dois estudos divulgados pela American College of Sports Medicine concluíram que a mistura pode ser uma ótima pedida para o período pós-exercício. Em uma primeira pesquisa, foi descoberto que o leite com chocolate contribuiu para a síntese de proteína muscular e esquelética depois da corrida.

Oito corredoras em boa forma completaram duas corridas (45 minutos cada) em duas semanas de dieta balanceada. Depois de cada corrida, as participantes bebiam um copo de leite com chocolate ou uma bebida rica em carboidratos, as duas com quantidades calóricas semelhantes. Amostras colhidas durante as três horas de recuperação dos músculos mostraram que aquelas que beberam o leite tinham mais marcas de proteína reparadora muscular do que as demais.

O segundo estudo demonstrou que o leite desnatado com chocolate contribui para restituir as provisões de glicogênio nos músculos, uma fonte de combustível durante o exercício prolongado. Os níveis dessa substância foram testados 30 e 60 minutos depois da ingestão das duas bebidas. A quantidade de glicogênio muscular era melhor para as bebedoras de leite em todos os momentos.

Carboidrato na boca, força nos músculos
Pesquisadores da Universidade de Auckland, na Austrália, provaram pela primeira vez que a simples presença do carboidrato na boca pode aumentar imediatamente a força muscular, antes mesmo dele ser engolido. Os resultados sugerem que uma série de reações químicas neurais antes desconhecidas são ativadas quando os receptores da boca detectam o carboidrato, estimulando partes do cérebro que controla as atividades musculares, produzindo e aumentando a força.

“Parece ter uma série de reações químicas no cérebro que diz aos nossos músculos que a energia está a caminho”, diz o coordenador da pesquisa, Nicholas Gant, do departamento de Ciência do Esporte e do Exercício. “O tamanho do efeito não está relacionado à quantidade de glicose no sangue ou ao cansaço.”

No primeiro experimento, 16 mulheres saudáveis tomaram uma solução de carboidratos enquanto faziam exercícios. A força do músculo foi medida antes e imediatamente depois, assim como a atividade cerebral.

Um segundo após engolir a bebida, as atividades neurológicas aumentaram 30% e a força muscular 2%. O efeito durou em média três minutos. E como esperado, 10 minutos depois, quando o carboidrato caiu na corrente sanguínea, houve um segundo aumento de força

Leite, leite, leite
Dois copos de leite desnatado ao dia são o suficiente para fazer uma mulher perder mais peso e ganhar um corpo mais definido. Esse é o resultado de um estudo da Universidade de McMaster , do Canadá, que reforça a pesquisa realizada pelo American College of Sports Medicine. Como exercícios de força não são os preferidos das mulheres,

O estudo demonstrou que a ingestão de leite aumentou a massa muscular e a perda de gordura. “Nós esperávamos que o ganho de massa fosse maior, mas a quantidade de gordura perdida nos surpreendeu”, afirmou Stu Phillips, professor da universidade e coordenador do estudo. Agora os cientistas estudam se a combinação de proteína de alta-qualidade, cálcio e vitamina D é a responsável pelo resultado.

Caminhada antes de encarar a feijoada
Quanto maior a quantidade de lipídios no corpo, maior a propensão a criar tecido adiposo, os famosos pneuzinhos. Para diminuir a quantidade de lipídios, cientistas descobriram que exercitar-se até um dia antes de cair de boca naquela feijoada pode fazer com que o nível dessa substância no sangue seja até 30% menor.

"Disfunção hormonal: uma vilã que ataca em silêncio "

Quilinhos a mais, suor excessivo ou cabelo sem vida. Antes de procurar qualquer alternativa estética, fique de olho, você pode ser vítima dela


Por Isabelle Lindote
Fonte: Revista Uma / Edição 102
Fotos: Getty Images



Várias pesquisas científicas alertam as mulheres para um dado alarmante: estima- se que hoje uma a cada 15 mulheres desenvolve algum tipo de disfunção hormonal em seu organismo.


E o mais chocante é que a maioria delas nem sabe que essas doenças existem. Cabelos opacos, pele ressecada, perda ou ganho de peso sem motivo aparente, menstruações desreguladas, tudo isso pode ser sintoma de um possível descontrole hormonal.

Essas alterações podem ser desencadeadas por diversos motivos, mas sempre ligados a um fator determinante: a genética.

Segundo o endocrinologista Régis Salgado, conhecido por ser o médico de famosas como Luciana Gimenez, Iris Stefanelli e Sonia Abrão, “O descontrole hormonal pode acontecer em qualquer faixa etária e classe social. A grande explicação para o aparecimento do problema é a hereditariedade”, explica.


Há ainda sintomas mais difícieis de lidar, como depressão, irritabilidade, sensibilidade ao frio e baixa libido. Apesar de não refletirem diretamente na estética, afetam as relações pessoais e o rendimento no trabalho.

De acordo com um estudo realizado pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, 22% das mulheres de todas as idades tem problemas com relação ao desejo sexual. Na faixa de mais de 50 anos o índice salta para 40%.

“Quando essa falta de desejo ultrapassa os seis meses, torna-se importante investigar a causa e procurar tratamento, já que pode indicar uma disfunção da tireoide”, indica a psicóloga Carmita Abdo, coordenadora do projeto.Como cada organismo reage de uma forma, muitas vezes a mulher procura dezenas de médicos antes de encontrar um diagnóstico preciso. Isso porque muitos profissionais acabam se baseando apenas nos resultados laboratoriais, sem avaliar a fundo as reações visíveis do corpo, por exemplo.

“É preciso avaliar cada caso. Se uma paciente está com os exames normais, mas relata alterações físicas e psicológicas compatíveis com uma disfunção hormonal, sem dúvida vou levar em consideração essa avaliação para tratar a doença”, conta Dr. Régis Salgado, especialista em metabolismo e emagrecimento.


É comum as pacientes chegarem ao consultório tomando medicamentos para depressão, tristeza e cansaço, o que mascara os sintomas da disfunção hormonal. O melhor conselho é buscar sempre um diagnóstico preciso de quem procura entender o corpo como um todo e não por partes”.

Mitos e verdades:Causas e consequências
Ainda não é possível evitar que o corpo entre em desordem hormonal, mas alguns hábitos podem ajudar a potencializar os sintomas.“Fumo, consumo de bebidas alcoolicas e uso de pílula anticoncepcional não são, na prática, causas de desequilíbrios hormonais, mas influenciam de maneira negativa a doença”, explica Régis Salgado.


No entanto, o vilão da vida moderna tem uma posição de destaque como agente desencadeador das disfunções: o estresse. “O cortisol que circula no organismo da pessoa estressada é um hormônio produzido pelas suprarrenais e afeta o sistema imunológico, além de aumentar a pressão arterial e a glicose no sangue. Se o corpo fica mais propenso a doenças, também se torna mais frágil aos problemas hormonais”, revela.

Quanto ao tratamento, o médico revela: “Infelizmente, a medicina ainda não está tão evoluída a ponto de conseguir estimular uma glândula a produzir hormônio. Logo, problemas como o hipotireoidismo são tratados com reposição hormonal, o que faz com que seja preciso encontrar uma dose adequada individualmente”.A gravidez também pode provocar um descontrole hormonal. De acordo com o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira, chefe da Maternidade Carmela Dutra (RJ), no caso da gestação, o ciclo menstrual é suspenso por muito tempo e o corpo é exposto a outros hormônios além da progesterona e do estrógeno, como a prolactina, responsável pela produção de leite.

Todas as mudanças podem causar uma confusão no organismo, que ao tentar retomar o ciclo natural da mulher, pode acabar desregulado.


No caso da Síndrome do Ovário Policístico, somente depois de dois anos da primeira menstruação é que seu diagnóstico pode ser feito. Um agravante ao tratamento da doença é a grande porcentagem de pacientes que apresentam resistência à insulina, podendo até levar àdiabetes. Pensando nisso, a obesidade tem lugar de destaque como agente agravante da doença: pessoas obesas têm o risco de se tornarem diabéticas em até 90% dos casos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os mitos dos transtornos alimentares


Conheça algumas ideias equivocadas sobre doenças como bulimia e anorexia


Os transtornos alimentares são caracterizados por alterações doentias do comportamento em relação aos alimentos e à alimentação.
Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o problema é mais comum em mulheres, e pode afetar entre 1% e 4% da população feminina mundial ao longo da vida. Uma estatística que pode pular para 15% se contados os casos menos intensos – que não preenchem os critérios clássicos da doença – marcados pela adoção apenas eventual de laxantes, diuréticos, moderadores de apetite, dietas malucas, vômito induzido e prática compulsiva de exercícios físicos.

Parte dos casos menos intensos, infelizmente, evolui para um dos três transtornos alimentares mais frequentes: a anorexia, a bulimia ou a compulsão por comida. Em comum, além do elevado risco de morte, portadores destes transtornos compartilham uma intensa preocupação com o peso e uma imagem distorcida do próprio corpo.

Na cartilha com informações e orientações sobre transtornos alimentares, a Associação Nacional de Distúrbios Alimentares (NEDA), dos Estados Unidos, esclarece mitos sobre este grupo de doenças. Veja a seguir os principais.

Parar de comer ou provocar vômitos são escolhas pessoais

As pessoas não optam por desenvolver transtornos alimentares. Bulimia, anorexia e compulsão por comida são doenças que se desenvolvem ao longo de um período de tempo e requerem tratamento apropriado.

Transtornos alimentares só afetam mulheres
O problema também afeta homens. Embora existam poucos dados estatísticos sobre o perfil masculino dos transtornos alimentares, aproximadamente 25% dos diagnósticos de anorexia são feitos em meninos, por exemplo.

Homens com transtornos alimentares tendem a ser gays

As preferências sexuais não têm correlação alguma com o desenvolvimento de transtornos alimentares.

Anorexia é o transtorno alimentar mais grave

Todos os transtornos alimentares podem ter consequências físicas e psicológicas. Embora a perda de peso excessiva seja uma característica da anorexia, efeitos nocivos de outros transtornos alimentares podem ameaçar a vida – como a desidratação aguda provocada pelo vômito induzido da bulimia.

Ninguém morre de bulimia

Apesar das taxas de morte por bulimia serem menores do que as por anorexia, os portadores da primeira têm risco aumentado de morte súbita por conta dos vômitos induzidos – eles interferem no equilíbrio entre a água e os sais minerais do corpo – e também pelo uso frequente de laxantes e diuréticos.

Fazer dieta é um comportamento normal da adolescência

É fato que a preocupação com a alimentação e com o próprio corpo virou um comportamento “normal” da vida adolescente no mundo ocidental. No entanto, dar atenção excessiva a essas duas coisas pode aumentar o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares. Monitorar qualquer dieta do adolescente e estimular uma alimentação com foco na saúde, no bem-estar e em uma imagem corporal saudável é o melhor caminho.

Pessoas com anorexia nunca comem

A maioria dos anoréxicos come. Entretanto, pessoas com a doença tendem a comer porções muito pequenas, alimentos com poucas calorias ou combinações estranhas entre alimentos. Alguns podem comer chocolates no café da manhã e não comer mais nada no resto do dia. Outros podem comer uma folha de alface com mostarda a cada duas horas. Os comportamentos alimentares da anorexia são muito individuais. A cessação total da alimentação é algo muito raro de acontecer, mas pode causar desnutrição e morte em apenas algumas semanas.

Transtornos alimentares estão relacionados apenas com aparência e beleza

Doenças como anorexia e bulimia são problemas mentais e têm muito pouco a ver com aparência ou beleza. Isso é evidenciado pela continuação do problema mesmo depois que a pessoa alcança a meta inicial de peso. Transtornos alimentares normalmente estão associados a questões como controle e autoestima baixos, e frequentemente existem como parte de transtornos mentais maiores, como depressão, ansiedade ou transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Menores de 15 anos não têm transtornos alimentares

Em geral, a anorexia é um transtorno que raramente tem início antes da puberdade. Já a bulimia é mais comumente detectada do final da adolescência até os 20 anos ou mais. Ainda assim, as duas doenças já foram diagnosticadas em crianças de sete e oito anos.

É impossível ter dois transtornos alimentares ao mesmo tempo

A associação de dois transtornos é comum. Alguns indivíduos vêm e vão entre a anorexia e a bulimia. Metade dos anoréxicos se transforma em bulímico ao longo da doença.

Óleo de coco faz perder a barriga?!! Especialistas Afirmam que SIM!!




7 vezes mais eficiente do que a Dieta comum
Prepare-se para se livrar de vez daqueles irritantes pneuzinhos que envolvem sua cintura. Já ouviu falar no óleo de coco? Pois esse produto, à venda em lojas de alimentos naturais, virou febre nos Estados Unidos devido a seu efeito quase milagroso na queima de gorduras. Em um estudo realizado por lá, ficou constatado que o líquido extraído do fruto do coqueiro pode dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta.


Esse óleo é milagroso!

Nessa pesquisa, realizada na Universidade de Columbia, o óleo de coco foi adicionado à massa do muffin (um bolinho muito consumido pelos americanos) e sobre os pratos de comida das principais refeições dos participantes, que acabaram emagrecendo bem mais do que o esperado pelos próprios pesquisadores. Na barriga, então, o resultado foi incrível: sete vezes mais perda de medidas do que em uma dieta comum!
Se você também quer emagrecer com essa poderosa novidade, deve consumir de três a quatro colheres de sopa por dia de óleo de coco. Uma boa ideia é misturá-lo com sucos e vitaminas, mas ele também pode ser derramado sobre a salada durante as refeições ou mesmo tomado de colherada, já que tem um sabor agradável. Outra boa sugestão é usá-lo como um substituto da margarina e da manteiga na culinária, como no bolo cuja receita você confere na página ao lado. O frasco contendo 200 ml de óleo de coco custa cerca de 30 reais. Que tal experimentar hoje.

Ainda melhor do que o azeite


É facilmente absorvido e nãose tranforma em gordura.

Comparado ao azeite de oliva extravirgem, também um excelente óleo para a saúde, o de coco provou ser mais eficiente para quem quer emagrecer. A diferença entre eles está nas moléculas, as estruturas minúsculas que formam as substâncias.

Enquanto o azeite de oliva é composto por moléculas de cadeia longa, o óleo de coco tem alto teor de triglicerídeos de cadeia média (TCM), o que torna a digestão de cada um diferente. "A vantagem do óleo de coco é que ele é facilmente absorvido e transformado em energia no fígado, não se acumulando como gordura, ao contrário dos outros tipos de óleo", esclarece a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide. Uma excelente novidade!

Será..??
srsr gente vamos fazer uso e compartilhar os resultados...

"O kit Mais Poderoso de Uma Mulher!! " Será??



O kit de beleza mais poderoso de uma mulher não está na bolsa, e sim no prato. 
É o que garantem os nutricionistas especializados em alimentação funcional, que sugerem o que comer e o que evitar para ter unhas fortes, cabelos brilhantes e pele sedosa, lisinha e firme.

Os resultados não são imediatos. “A melhora na aparência é perceptível em cerca de 20 a 30 dias a partir da mudança de alimentação. Um benefício mais expressivo vem depois de 60 a 90 dias”, diz Solange de Oliveira Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas Região 3.

Para tirar o melhor dos alimentos, o ideal é preferir as versões in natura. “Mas vale apelar para as frutas congeladas e legumes e verduras pré-preparados, se não der para passar no mercado. Melhor consumir dessa forma do que não consumir”, diz a nutricionista Maysa Pozza. “Cuidado apenas com sucos industrializados, com alto teor de sódio e açúcar. Ainda assim, é muito melhor um suco industrializado do que um refrigerante”, completa.

Não precisa enlouquecer tentando montar o prato mais saudável do mundo, basta garantir a variedade. “Temos um pequeno estoque de vitaminas no fígado, então se hoje faltou de algum tipo, não tem problema. Provavelmente no próximo dia terá a vitamina que estava faltando”, diz Maysa. “É preciso ter criatividade, pois as pessoas têm o hábito de comer sempre a mesma coisa”, recomenda Elaine Cristina Rocha de Pádua, nutricionista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A beauté na mesa só funciona se vier acompanhada de sono de boa qualidade e consumo de fibras e líquidos – de preferência, água, suco de frutas sem açúcar adicionado e chás sem cafeína, como os de frutas, branco ou verde. Para melhorar o sono, consuma alimentos ricos em triptofano, como derivados de leite. Nozes e castanhas, banana e alface têm vitaminas e minerais que favorecem um sono mais tranquilo.

Pequenas substituições são um caminho simples para começar a melhorar a alimentação. Calorias “vazias”, como as de salgadinhos e snacks, dão espaço para lanches mais nutritivos. “As castanhas podem ser consumidas no meio da tarde, como um lanchinho, junto com um iogurte, que é rico em cálcio”, exemplifica Maysa. Essa pequena troca já colabora para unhas saudáveis e fortes.

Escorregadelas são permitidas. “Carne vermelha pode ser consumida até três vezes na semana, de preferência as magras e preparações assadas e cozidas, em porções pequenas”, diz Maysa. Alimentos como álcool, embutidos e frituras não devem ser consumidos mais que uma vez por semana.

Confira o guia preparado pela nutricionista Elaine Cristina Rocha de Pádua para por mais beleza na mesa:

Sucos para afinar 

O segredo é usar alimentos que aumentam o gasto energético. Turbinados com chá verde, vermelho ou branco, eles também aceleram o metabolismo em 5% a 10%. Combinações certeiras: laranja, maçã e acerola; abacaxi e framboesa com água de coco; morango, melancia e limão. Podem ser combinados também com gengibre, couve, cenoura, brócolis, salsinha, semente de linhaça e água bem gelada.

Para retardar o envelhecimento 

Tomate, acerola, morango, melancia, cenoura, beterraba, abacaxi, laranja, uva, limão, melão e hortelã são alimentos ricos em flavonóides, carotenóides, polifenóis e outras substâncias antioxidantes com propriedades antiinflamatórias. São diuréticos também, o que ajuda a desinchar

Contra o inchaço

As melhores opções têm alto teor de água: melancia, melão, abacaxi, pêra, uva e morango; entre as frutas, e pepino, abobrinha, chuchu, alface, agrião, rúcula e almeirão entre legumes e verduras. Laranja, banana, kiwi e manga são ricas em potássio, que evita a retenção de líquidos. Água de coco entra no mesmo time

No prato, inclua alface, rica em clorofila, ácido fólico, vitamina C, potássio e fitoquímicos como flavonóides e lactucina, que ajudam no processo de desintoxicação e diminuição do inchaço. Alcachofra, aspargo, chicória são diuréticos e excelentes para manter a flora intestinal saudável e diminuir a barriga

Pele impecável 

Todos os antioxidantes colaboram nesse capítulo. Além deles, não dispense cereais, ovos, peixes e produtos lácteos; entre as frutas, acrescente à dieta acerola, caju, goiaba e romã. Outros antioxidantes poderosos são tomate, pimenta, abóbora, mamão, melão, pêssego, damasco, cenoura, pimentão, batata-doce, abobrinha, espinafre e salsa, todos ricos em licopeno. Vegetais folhosos verde-escuros bloqueiam radicais livres. O selênio, antioxidante importantíssimo, é encontrado em nozes, castanha-do-Pará, grãos integrais e frutos do mar

Para combater a celulite

Conte com café, chá preto e cacau, estimulantes vasculares, e castanha-da-índia, mamão e abacaxi (antiinflamatórios e antiedema) para amenizar a celulite

Cabelo forte e brilhante

Capriche na água e consuma ômega 3 (atum, salmão, cavalinha e sardinha têm altas concentrações), para nutrir fios, hidratar e fortalecer a estrutura dos fios ao longo do crescimento. Por ter ação antiinflamatória, o ômega 3 reduz a coceira e a caspa e é útil no tratamento do eczema e psoríase do couro cabeludo.

Para combater a queda de cabelo, cenoura crua, batata-doce, beterraba, acelga, chicória, espinafre, pimentão, abóbora madura, mamão, manga, pêssego fresco, tomate, grãos integrais, couve, brócolis, repolho, ervilha verde, lentilha, feijão, soja, amêndoas, abacate, ameixa, banana, melancia, carnes magras, germe e farelo de trigo, aveia, margarina de milho e pão de trigo integral

Unhas bem nutridas

Coma laranja, pimentão amarelo, mamão e morango; folhas verdes escuras, nozes, sementes e grãos integrais; peixe de água salgada, gema cozida, levedura e grãos integrais; proteína animal garante proteínas do complexo B.

" Esquecer a pirâmide Alimentar?? "

O conhecido esquema gráfico pode confundir as escolhas alimentares. Especialistas propõem outros métodos

Qualquer pessoa que decidiu fazer dieta um dia ou reeducar seus hábitos à mesa – e quem é que nunca fez isso? – já ouviu falar em pirâmide alimentar. Trata-se de um esquema gráfico que separa os vários tipos de alimentos que devem ser ingeridos nas refeições.


Na base estão os alimentos energéticos, ricos em carboidratos (massas, pães, cereais e arroz). Acima estão frutas, verduras e legumes que fornecem vitaminas, minerais e fibras para o corpo. No terceiro degrau da pirâmide estão as fontes de proteínas e minerais (carnes, leguminosas, leite e derivados). No topo, encontramos os alimentos que devem ser consumidos com moderação (doces, açúcares, óleos e gorduras), pois são calóricos e podem levar a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras enfermidades.

“O problema é que muitos alimentos são misturados e esse agrupamento não é preciso. O ponto crucial é que a maioria das pessoas não segue a pirâmide”, diz Bill Cashell, autor do livro Estresse Engorda – Mude Seus Hábitos e Tenha uma Mente e um Corpo Saudável (Editora Agir).

“A divisão dos alimentos na pirâmide é boa”, rebate a nutricionista Ellen Yonobi, da Nutrhouse Alimentos. “Mas sem uma orientação, principalmente sem a definição de quantidade e tamanho das porções, a pirâmide pode induzir a erros”, completa a especialista.

Onde entra a torta de frango?

Essa é uma pergunta que muita gente se faz. “A pirâmide não fala desses alimentos compostos”, lembra a endocrinologista Fernanda Gomes de Melo, do Hospital Bandeirantes, de São Paulo.

Por essas e por outras, o FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental dos Estados Unidos que controla alimentos e medicamentos, decidiu que o esquema precisava ser definido com mais clareza. E a pirâmide foi transformada em várias outras.

Até uma versão brasileira foi criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), enfatizando inovações como o consumo de carboidratos integrais (ricos em fibras) e o consumo de gorduras saudáveis, de origem vegetal e peixes. Recentemente foram incluídas na base ainda as atividades físicas – que embora não tenham a ver com comida, são indicadas para a manutenção da saúde.


Nova forma

“Mas as pessoas ainda precisam de algo mais fácil e que faça sentido”, defende Cashell. De acordo com o autor, o retângulo alimentar, baseado em uma forma fácil de avaliar a comida, seria um caminho. Basicamente a dieta deveria se encaixar em uma das quatro categorias seguintes:

Alimentos saudáveis: esse grupo contém apenas quatro tipos de alimentos em seu estado natural. São eles: frutas, vegetais, cereais integrais e proteínas magras.

Alimentos com algum valor para a saúde: são, sobretudo, alimentos naturais com um teor mais elevado de gordura natural ou de açúcar natural. Por exemplo: nozes, queijos, sucos de frutas e algumas frutas secas. Os alimentos desse tipo contêm ingredientes importantes, como proteínas, cálcio e vitaminas. Eles também tendem a ter mais calorias. A regra geral aqui é “um pouco é bom, muito não é bom”.

Nenhum valor para a saúde: este grupo é formado por alimentos que não fazem mal, mas também não fazem bem. “Se pudéssemos resumir esta categoria em uma palavra, ela seria ‘processados’. Ela pode ter começado como comida saudável, mas os nutrientes foram eliminados no processamento. Se no rótulo consta ‘enriquecido’, isso simplesmente significa que todas as vitaminas e minerais foram eliminados pelo processamento e que vitaminas sintéticas foram adicionadas ao produto. Seria quase como um comprimido de vitaminas”, explica Bill Cashell.

Para o autor, essa é a categoria que mais tem causado problemas de excesso de peso e de obesidade nos Estados Unidos. “A maioria dos alimentos altamente processados tem pouco valor, possui índice glicêmico alto e aumenta a taxa de açúcar no sangue rapidamente, causando liberação excessiva de insulina. Esses alimentos não saciam e deixam com fome pouco tempo depois, por isso você come mais”.

Alimentos não saudáveis: são aqueles que não têm nenhum valor para saúde e contêm elevado teor de açúcar, gordura, sódio ou substâncias químicas. Se tiverem uma combinação de dois ou mais desses ingredientes, eles são particularmente ruins. Trata-se de alimentos artificiais, com os quais nosso organismo não foi feito para lidar.


Dieta personalizada

Cada pessoa se adapta a um tipo de orientação. Alguns gostam de tudo muito bem detalhado e seguem à risca a dieta proposta pelo nutricionista e pelo médico. Outros preferem ter à mão opções de substituições. “O importante é trabalhar o conceito dos alimentos, orientando sobre o consumo regular dos saudáveis e suas quantidades, mas permitindo uma pequena parcela de extravagância. Afinal, alimentação também envolve prazer”, diz a endocrinologista Fernanda Gomes de Melo.

A nutricionista Ellen Yonobi fala ainda em orientações personalizadas. “Não basta dizer ‘coma alimentos saudáveis’. E não é porque um alimento é saudável que você pode comê-lo à vontade. As necessidades e orientações variam de pessoa para pessoa. É preciso avaliar ritmo de vida, atividades físicas, entre outras coisas, para que não falte energia e para que não se tenha carências nutricionais”, explica.

Ou seja, só olhar para a pirâmide não garante seu bem-estar à mesa. É preciso fazer boas escolhas - mas boas escolhas adequadas a você!